A maior parte dos camponeses era formada por servos da gleba, isto é, trabalhadores que, embora não fossem escravos, não podiam jamais abandonar seus lotes de terra. Muitos deles descendiam de antigos colonos ou de escravos romanos, que na época de Carlos Magno se igualaram na condição de servos. Outros servos originaram-se de pequenos proprietários de terra, que ainda eram relativamente numerosos até o século XI. Por causa das constantes ameaças de guerras e invasões, a maioria acabou entregando suas terras a um nobre feudal, ou à Igreja, em troca de proteção. Entre eles, alguns tornavam-se servos, outros, conhecidos como vilões, eram livres, isto é, tinham o direito de deixar a terra, mas também se submetiam a uma série de obrigações.
Somos alunos da Escola Caic Raimundo Gomes de Carvalho,esse bloger que nóis fizemos fala sobre a Revolução Francesa. Componentes Da Equipe:Davy e Mayane
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Camponês
A maior parte dos camponeses era formada por servos da gleba, isto é, trabalhadores que, embora não fossem escravos, não podiam jamais abandonar seus lotes de terra. Muitos deles descendiam de antigos colonos ou de escravos romanos, que na época de Carlos Magno se igualaram na condição de servos. Outros servos originaram-se de pequenos proprietários de terra, que ainda eram relativamente numerosos até o século XI. Por causa das constantes ameaças de guerras e invasões, a maioria acabou entregando suas terras a um nobre feudal, ou à Igreja, em troca de proteção. Entre eles, alguns tornavam-se servos, outros, conhecidos como vilões, eram livres, isto é, tinham o direito de deixar a terra, mas também se submetiam a uma série de obrigações.
Burguesia
Os burgueses eram os habitantes dos burgos, que eram pequenas cidades protegidas por muros. Como eram pessoas que trabalhavam com dinheiro, não eram bem vistas pelos integrantes da nobreza, que era quem, até essa altura era o principal detentor da riqueza. Os mais pobres ficavam fora das muralhas e eram denominados de "extraburgos".
No entanto, os burgueses não sonhavam em enriquecer-se nem, muito menos, com tomar o poder. Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos vilões e, por falta de alternativas, dedicaram-se ao comércio que, alguns séculos mais tarde, serviria de base para o surgimento do capitalismo.
Com a aparição da doutrina marxista, a partir do século XIX, a burguesia passou a ser identificada como a classe dominante do modo de produção capitalista e, como tal, lhe foram atribuídos os méritos do progresso tecnológico, mas foi também responsabilizada pelos males da sociedade contemporânea. Os marxistas cunharam também o conceito de "pequena burguesia", que foi como chamaram o setor das camadas médias da sociedade atual, regido por valores e aspirações da burguesia.
As igrejas do Período Medieval, além de dar o conhecimento religioso aos cristãos, tomaram conta do ensinamento nas escolas, que ficavam no fundo dos mosteiros, mas a burguesia proibiu a igreja de continuar a dar aulas, quem tomara conta do ensino eram os burgueses que, além do conhecimento religioso, ensinavam o que era preciso para ser um burguês, ou seja, ensinavam o comércio e o conhecimento dos números.
No entanto, os burgueses não sonhavam em enriquecer-se nem, muito menos, com tomar o poder. Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos vilões e, por falta de alternativas, dedicaram-se ao comércio que, alguns séculos mais tarde, serviria de base para o surgimento do capitalismo.
Com a aparição da doutrina marxista, a partir do século XIX, a burguesia passou a ser identificada como a classe dominante do modo de produção capitalista e, como tal, lhe foram atribuídos os méritos do progresso tecnológico, mas foi também responsabilizada pelos males da sociedade contemporânea. Os marxistas cunharam também o conceito de "pequena burguesia", que foi como chamaram o setor das camadas médias da sociedade atual, regido por valores e aspirações da burguesia.
As igrejas do Período Medieval, além de dar o conhecimento religioso aos cristãos, tomaram conta do ensinamento nas escolas, que ficavam no fundo dos mosteiros, mas a burguesia proibiu a igreja de continuar a dar aulas, quem tomara conta do ensino eram os burgueses que, além do conhecimento religioso, ensinavam o que era preciso para ser um burguês, ou seja, ensinavam o comércio e o conhecimento dos números.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Clero
Na Igreja Católica, o clero é constituído por todos os ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem. Entre os clérigos podem-se distinguir aqueles que compõem o clero regular — que, sendo consagrados, segue as regras de uma ordem religiosa — do clero secular ("secular" provém do latim "sæculum", que significa mundo) — parcela do clero que desempenha atividades voltadas para o público, que se dedica às mais variadas formas de apostolado e à administração da Igreja e que vive junto dos leigos.
O clero está disposto numa hierarquia ascendente, sendo baseada nos 3 graus do Sacramento da Ordem: o Episcopado, o Presbiterado e o Diaconado. Basicamente, a hierarquia vai desde do simples diácono, passando pelo presbítero (ou padre), bispo, arcebispo, primaz, patriarca (em casos mais especiais) e cardeal, até chegar ao cargo supremo de Papa. O clero regular tem a sua própria hierarquia e títulos eclesiásticos, sendo ele pelo menos subordinado ao Papa.
Todos os ministros sagrados são homens, porque os doze Apóstolos são todos homens e Jesus, na sua forma humana, também é homem. Mas isto não quer dizer que o papel da mulher na Igreja seja menos importante, mas apenas diferente. Exceptuando em alguns casos referentes a padres ordenados pelas Igrejas orientais ou a diáconos, todo o clero é celibatário. Existem determinadas tarefas, como por exemplo a celebração da Missa e dos sacramentos (exceptuando o baptismo em casos de extrema necessidade), que são exclusivos dos membros do clero.
O clero está disposto numa hierarquia ascendente, sendo baseada nos 3 graus do Sacramento da Ordem: o Episcopado, o Presbiterado e o Diaconado. Basicamente, a hierarquia vai desde do simples diácono, passando pelo presbítero (ou padre), bispo, arcebispo, primaz, patriarca (em casos mais especiais) e cardeal, até chegar ao cargo supremo de Papa. O clero regular tem a sua própria hierarquia e títulos eclesiásticos, sendo ele pelo menos subordinado ao Papa.
Todos os ministros sagrados são homens, porque os doze Apóstolos são todos homens e Jesus, na sua forma humana, também é homem. Mas isto não quer dizer que o papel da mulher na Igreja seja menos importante, mas apenas diferente. Exceptuando em alguns casos referentes a padres ordenados pelas Igrejas orientais ou a diáconos, todo o clero é celibatário. Existem determinadas tarefas, como por exemplo a celebração da Missa e dos sacramentos (exceptuando o baptismo em casos de extrema necessidade), que são exclusivos dos membros do clero.
Nobreza
Nobreza representa o estamento de maior estrato, sendo geralmente hereditária.
Aos nobres pertenciam grande parte dos territórios conquistados, recebidos dos monarcas como prémio das vitórias nas batalhas e portanto o controle político. Beneficiavam de duas regalias muito importantes: a jurisdição privativa sobre os moradores dos seus domínios senhoriais (isso até o fim da Idade Média, no século XIV) e, por vezes, a isenção de tributos. A nobreza está associada a um título nobiliárquico e pode estar ligada ao governo de um território, sendo que cada país tem as suas regras quanto a nobiliarquia.
Quando uma família nobre é a soberana de um território, passa a ser denominada de Casa. Exemplo: Rei - Reino - Casa Real + (nome da família), Conde - Condado - Casa Comital + (nome da família), Duque - Ducado - Casa Ducal + (nome da família). Em alguns países, quando uma família membra da nobiliarquia era muito poderosa e importante dentro de um país, mesmo não sendo a soberana, ela também era denominada de Casa. Pois por causa dessa importância, com o tempo ela poderia ascender a chefia, seja por casamentos ou por batalhas.
Aos nobres pertenciam grande parte dos territórios conquistados, recebidos dos monarcas como prémio das vitórias nas batalhas e portanto o controle político. Beneficiavam de duas regalias muito importantes: a jurisdição privativa sobre os moradores dos seus domínios senhoriais (isso até o fim da Idade Média, no século XIV) e, por vezes, a isenção de tributos. A nobreza está associada a um título nobiliárquico e pode estar ligada ao governo de um território, sendo que cada país tem as suas regras quanto a nobiliarquia.
Quando uma família nobre é a soberana de um território, passa a ser denominada de Casa. Exemplo: Rei - Reino - Casa Real + (nome da família), Conde - Condado - Casa Comital + (nome da família), Duque - Ducado - Casa Ducal + (nome da família). Em alguns países, quando uma família membra da nobiliarquia era muito poderosa e importante dentro de um país, mesmo não sendo a soberana, ela também era denominada de Casa. Pois por causa dessa importância, com o tempo ela poderia ascender a chefia, seja por casamentos ou por batalhas.
A Tomada da Bastilha
A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille) foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.
O Filosofo Rousseau
Rousseau não conheceu a mãe, pois ela morreu no momento do parto. Foi criado pelo pai, um relojoeiro, até os 10 anos de idade. Em 1722, outra tragédia familiar acontece na vida de Rousseau, a morte do pai. Na adolescência foi estudar numa rígida escola religiosa. Nesta época estudou muito e desenvolveu grande interesse pela leitura e música.
No final da adolescência foi morar em Paris e, na fase adulta, começou a ter contatos com a elite intelectual da cidade. Foi convidado por Diderot para escrever alguns verbetes para a Enciclopédia.
No ano de 1762, Rousseau começou a ser perseguido na França, pois suas obras foram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos. Refugiou-se na cidade suíça de Neuchâtel. Em 1765, foi morar na Inglaterra a convide do filósofo David Hume.
De volta à França, Rousseau casou-se com Thérèse Levasseur, no ano de 1767.
Escreveu, além de estudos políticos, romances e ensaios sobre educação, religião e literatura. Sua obra principal é Do Contrato Social. Nesta obra, defende a idéia de que o ser humano nasce bom, porém a sociedade o conduz a degeneração. Afirma também que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos, organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de proteção e organização.
No final da adolescência foi morar em Paris e, na fase adulta, começou a ter contatos com a elite intelectual da cidade. Foi convidado por Diderot para escrever alguns verbetes para a Enciclopédia.
No ano de 1762, Rousseau começou a ser perseguido na França, pois suas obras foram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos. Refugiou-se na cidade suíça de Neuchâtel. Em 1765, foi morar na Inglaterra a convide do filósofo David Hume.
De volta à França, Rousseau casou-se com Thérèse Levasseur, no ano de 1767.
Escreveu, além de estudos políticos, romances e ensaios sobre educação, religião e literatura. Sua obra principal é Do Contrato Social. Nesta obra, defende a idéia de que o ser humano nasce bom, porém a sociedade o conduz a degeneração. Afirma também que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos, organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de proteção e organização.
O Filosofo John Locke
John Locke (1632-1704) nasceu em Wrington, Inglaterra. Wrington fica perto de Bristol, de onde era a família de Locke. Eles eram burgueses, comerciantes. Com a revolução Inglesa de 1648, o pai de Locke alistou-se no exército. Locke estudou inicialmente na Westmuster School. Em 1652 foi para a Universidade de Oxford. Não gostou da filosofia ali ensinada. Manifestou, mais tarde, opiniões contrárias à filosofia de Aristóteles. Julgou o peripatetismo obscuro e cheio de pesquisas sem utilidade. Além de filosofia , estudou medicina e ciências naturais. Recebeu o título de Master of Arts em 1658. Nesse período , leu os autores que o influenciaram: John Owen (1616-1683) que pregava a tolerância religiosa, Descartes (1596-1650) que havia libertado a filosofia da escolástica e Bacon (1561- 1626), de quem aproveitou o método de correção da mente, e a investigação experimental. Interessou-se pelas experiências químicas do também físico Robert Boyle (1627-1691), que inovaram introduzindo o conceito de átomo e elementos químicos. Foi um avanço em relação à alquimia que dominou durante a Idade Média e a concepção de Aristóteles dos quatro elementos. Locke atuou nos campos de medicina, filosofia, política, teologia e anatomia. Não gostava de matemática. Redigiu em Latim, Ensaios sobre a lei da natureza. Já nessa época apresentava gosto pela regra experimental, de onde deriva sua filosofia empirista.
A Revolução Francesa
A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
O Iluminismo
Os iluministas defendiam a criação de escolas para que o povo fosse educado e a liberdade religiosa. Para divulgar o conhecimento, os iluministas idealizaram e concretizaram a idéia da Enciclopédia (impressa entre 1751 e 1780), uma obra composta por 35 volumes, na qual estava resumido todo o conhecimento existente até então.O nome “iluminismo” fez uma alusão ao período vivido até então, desde a Idade Média, período este de trevas, no qual o poder e o controle da Igreja regravam a cultura e a sociedade.O movimento iluminista utilizou da razão no combate a fé na Igreja e a idéia de liberdade para combater o poder centralizado da monarquia. Com essa essência transformou a concepção de homem e de mundo.A partir do iluminismo surgiu outro movimento, de cunho mais econômico e político: o Liberalismo.
Parodia
"E antigamente, o mundo estava fora do ar.
Tava todo mundo na escuridão
Burguesia versos rei algo a batalhar
Como um sonho que acordei em outro lugar
E eu senti que o mundo iria mudar
Tava todo mundo na escuridão
Burguesia versos rei algo a batalhar
Como um sonho que acordei em outro lugar
E eu senti que o mundo iria mudar
A Revolução Francesa
A REVOLUÇÃO
FRANCESA FOI ESSE MOMENTO EXTRAORDINÁRIO ,EM QUE AS PESSOAS ACHARAM
QUE PODIAM REFAZER TUDO NA SOCIEDADE,NÃO SÓ A
POLITICA,INSTITUIÇÕES,MAS TAMBEM A NATUREZA HUMANA.
A REVOLUÇÃO
É A ENCRUZILHADA DO MUNDO MODERNO,EM QUE TUDO SE VOLTA PARA UMA
DIREÇÃO DIFERENTE,ELA É O EVENTO MAIS IMPORTANTE DA HISTORIA
OCIDENTAL.
REVOLUÇÃO
FRANCESA ERA O NOME DADO AO CONJUNTO DE ACONTECIMENTOS QUE,ENTRE 5 DE
MAIO DE 1789,É 9DE NOVEMBRO DE 1799,ALTERARAM O QUADRO POLITICO E
SOCIAL DA FRANÇA.ELA COMEÇA A CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS E A
QUEDA DA BASTILHA E SE ENSERRA COM O GOLPE DE ESTADO DO 18 BRUMÁRIO
DE NAPOLEÃO BONAPARTE.
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